Vaga – Psicóloga/o

Tcdp Mozambique

Termos de Referência 

Local: Provincia da Zambézia – Disrtrito de Gurué

Cargo: Psicóloga

Principais tarefas: 

Em colaboração e articulação com o Ponto Focal Distrital e Coordenador Provincial: 

Prestar às vítimas apoio emocional e apoio especializado de forma gratuita e confidencial. Prestar  um apoio de qualidade e que responda adequadamente às diferentes necessidades das vítimas. A  confidencialidade e a escuta ativa ao utente são essenciais num atendimento. Importa, acima de  tudo, que a vítima se sinta ouvida e compreendida, onde não sejam tecidos quaisquer juízos de  valor e onde a sua vontade e decisões são sempre respeitadas.

Apoio Jurídico 

Informar a vítima acerca dos seus direitos e encaminhando-a aos serviços competentes;

Apoio Psicológico 

– Prestar apoio psicológico à vítima e/ou familiares que sofram diretamente dos efeitos; – Avaliar a situação de risco psicológico e o grau de sofrimento emocional do utente; – Ajudar o utente a encontrar formas de reconhecer as suas competências, para desta forma  minimizar o seu sofrimento e prevenir futuras situações de vitimação;

– Encaminhar o utente para o serviço de apoio adequado caso se verifiquem fatores de risco. III. Apoio Social 

– Informar a vítima acerca dos vários recursos sociais existentes;

– Explorar com a vítima os recursos sociais mais adequados;

– Fazer o diagnóstico das necessidades sociais da vítima e da sua família; – Tem como principal foco de intervenção as situações de crise e de emergência.

Tarefas Especificas 

– Intervir nas comunidades selecionadas e na população beneficiaria para promover o bem estar, a saúde e o ajustamento nos seus membros e melhor funcionamento enquanto individuo, grupo ou comunidade;

– No contexto do projecto realizar o diagnóstico, a avaliação das necessidades e dos recursos  existentes, aplicando conhecimentos e competências da área da Psicologia em beneficio  das raparigas sobreviventes e resgatadas;

– Realizar intervenção psicossocial junto de indivíduos, grupos, famílias e organizações  pertencentes as comunidades beneficiarias (CCPCs) procurar compreender as normas  sociais negativas que favorecem as uniões prematuras nas comunidades e encontrar  estrategias de superação e eliminação das referidas normas;

– Organizar e facilitar Grupos de Autoajuda para as vítimas e as raparigas resgatadas;

– Estabelecer os Espaços Seguros para o desenvolvimento das diversas actividades para as  raparigas, adultos e comunidade e assegurar o seu bom funcionamento;

– A sua actuação é diversa e inclui metodologias participativas, como workshops, a criação  de panfletos, divulgação pelas redes sociais e whatsups para a disseminação dos conteúdos  sobre os quais se intervém;

– Avaliar as intervenções e monitorar os indicadores e resultados do projecto; – Apoiar a realização de pesquisas e ações que sejam necessarias no terreno;

– Realizar psicodiagnóstico e terapêutica, com enfoque preventivo e/ou curativo e  técnicas psicológicas adequadas a cada caso, a fim de contribuir para que a rapariga elabore a sua inserção na sociedade;

– Realizar dinâmicas de grupo com crianças, adolescentes, famílias e grupos específicos  numa perspectiva de empoderamento individual e comunitário;

– Realizar, com o apoio da equipa, actividades dirigidas à comunidade (e.g., ações  preventivas, educação para a saúde, projetos locais desenvolvidos em parceria com outras  instituições locais de intervenção social);

– Articulação com outros serviços e instituições da comunidade. actuar como agentes de  mudança a diversos níveis do sistema, facilitando a comunicação e a cooperação entre  todos os membros da comunidade estabelecendo também a articulação com outros serviços  e recursos da comunidade (SDSMAS, RAMAS, Unidades de saúde, CCPCs, etc.),  promovendo as potencialidades da intervenção através da optimização dos recursos  existentes;

– Recolhe todos os elementos necessários e elabora os relatórios periódicos e anual do  projecto;

– Trabalhar em directa articulação com as autoridades distritais responsáveis (SDSMAS, PRM, Procuradoria, MISAU), etc, e com os demais parceiros informando sobre os  objectivos das intervenções e os passos a dar;

– Preparar a avaliação das raparigas que tem de acompanhar;

– Determinar as estratégias de intervenção em conjunto com o Ponto Focal Distrital;

– Assegura que as raparigas, familiares que estejam profundamente afectadas são apoiadas  para receber tratamento psicologico adequado;

– Sistematizar as lições aprendidas durante o processo;

– Participar nos encontros semanais dos grupos e da equipa;

– Estar sempre disponível para comunicar com o responsavel hierarquico e no mínimo  efectuar semanalmente uma comunicação via WhatsApp para pontualizar sobre o decurso  do Projecto;

– Assegurar a entrega atempada dos relatórios;

– Apoiar a PFD e as outras instituições parceiras a iniciarem as suas intervenções no terreno;

– Velar para que o espírito e qualidade do trabalho sejam sustentadas e que as necessidades  psicossociais dos grupos alvo são abordadas;

– Participar nas reuniões semanais da equipa e contribuir para a clarificação e ajuste do  trabalho a ser desenvolvido;

– Solicitar e encoraja a equipa a avançar com ideias e a contribuir para a melhor resolução  de problemas ou dificuldades encontradas no terreno;

– Velar para que haja ordem na informação (arquivos) para que todos os documentos  importantes estejam adequadamente guardados, disponíveis e acessíveis;

– Outras tarefas que lhe sejam incumbidas.

  1. a) Requisitos 
  • Licenciatura em Psicologia, com experiência comprovada de 3 anos de trabalho na área da  protecção infantil e apoio psicossocial;
  • Capacidade excepcional para resolução de problemas e capacidade analítica; • Forte habilidade interpessoal;
  • Capacidade para trabalhar sob pressão e grande habilidade para cumprimento de prazos; • Proficiência em Excel, PowerPoint e Word, internet, Zoom, Teams, etc; • Proficiência em Macua constitui condição importante;
  • Ter adquirido Treino no Programa do ICDP constitui uma vantagem importante;
  • Conhecimento das políticas, regulamentos, procedimentos e normas nacionais  nomeadamente do MGCAS para a área da Protecção Social e Uniões Prematuras;
  • Experiência de trabalho em actividades de área comunitária, com Agentes Polivalentes  elementares, permanentes e Activistas;
  • Experiência em actividades de tutoria;
  • Capacidade de se relacionar e trabalhar em equipa multidisciplinar e ser independente e  auto – motivado;
  • Bom conhecimento e ser respeitado junto as comunidades onde vai intervir;
  • Capacidade para valorizar as potencialidades e o protagonismo das famílias para a  superação de suas vulnerabilidades;
  • Possuir a capacidade de escutar e olhar ampliados sobre os contextos e dinâmicas  familiares/comunitárias;
  • Capacidade e disponibilidade para realizar actividades no campo e directamente na  comunidade;
  • Disponibilidade para deslocar-se a pé ou em motorizada, conforme necessário;
  • Os candidados vão intervir directamente com as famílias, ao longo de todo o processo, pelo  que devem possuir formação na área das ciências sociais e humanas, ou possuir experiência  profissional relevante, que assegure o desempenho das funções atribuídas no âmbito do  Projecto. As funções a desempenhar deverão respeitar os princípios éticos e morais da  intervenção social, nomeadamente, o respeito pela dignidade e direitos da pessoa,  responsabilidade, não causar mal, integridade, beneficência e não-maleficência,  consentimento informado, privacidade e confidencialidade e ainda o relacionamento  profissional e empático.

As candidaturas deverão ser enviadas ate o dia 15 de Agosto , incluindo carta de  apresentação, currículo actualizado, cópias de certificados de habilitações literárias e  referências profissionais, para os seguintes endereços electrónicos: alianarodrigues788@gmail.com, rudematinada@gmail.com alvarinomariovarela@gmail.com.

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